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Uma pausa nem sempre é o melhor...

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Me desculpem fiéis leitores (ou supostos leitores xD) pelo atraso nos posts, eu gostaria de informar que ja são mais de 55 páginas da história manuscritas, e que assim que eu conseguir eu vou voltar a postar, provavelmente esse fim de semana eu retomo com posts todos os dias.

Obrigado galerë.

Capítulo II - Uma voz feminina e sensual nem sempre é o melhor...

Eu,Júlia.

Capítulo II - O breu da demissão.


Quando as portas se abriram eu andei para fora com um sorriso irônico, elas iam demorar para subir os 26 andares.
- Bom dia! As pessoas diziam enquanto eu seguia pelo corredor, respondia apenas com um aceno de cabeça.
Minha sala estava logo ali à frente, com um semblante e uma energia reconfortante, quando abri a porta senti o cheiro de pinheiros do Paraná, me senti seguro, adentrei a sala, trancando a porta logo em seguida, soltei a pasta na mesa e fui observar a coleção de miniaturas de Porches e Ferraris que ficavam na estante do meio, a maior e mais bonita de todas.
Tirei o paletó e pendurei nas costas da minha cadeira, coloquei a pasta sobre a mesa.
Em teoria meu expediente ainda não tinha começado, mas já haviam mensagens gravadas na secretária eletrônica.
Sentei-me e apertei o botão para ouvir as mensagens, enquanto ligava o meu desktop que só usava para pesquisas, os meus relatórios eram produzidos e salvos no meu VAIO verde amazônico.
-Que mensagens inúteis... Pensei ao ouvir as mulheres desesperadas que me deixavam recados.
“Rodrigo, Andar 32, eles te querem lá.” Foi a última mensagem recebida.
-Eu hein... - Arqueei uma sobrancelha, afinal, o andar 32 era a manutenção do prédio. - Que péssimo lugar para perder o emprego. Coloquei o paletó e segui para o elevador, apertei o botão para o 31, pois o do andar 32 não existia.
- Ótimo, vou ter que subir as escadas para ser demitido.
O elevador freou devagar e a voz feminina indiciou o 31º andar. Saí com o mesmo passo leve e rápido de antes. No final do corredor a grande porta vermelha me esperava, era a única possível.
Coloquei a mão sobre a maçaneta reta e gelada, abri a porta devagar e um vento frio passou pela abertura. Quase engasguei com uma essência amarga que atacou minhas narinas, expulsei o ar devagar e senti minha cabeça rodar, fiquei um pouco nauseado e encostei minha testa na porta de incêndio pesada.
Precisei de um minuto para me sentir bem de novo. Passei pela porta e fui novamente atacado pelo vento gélido. Cruzei meus braços, só havia uma luz, vinda da porta de incêndio que eu acabara de largar, tentei segurá-la, mas não tive tempo, em pânico, me descobri em uma sala escura. Tateei a porta gelada, mas não havia nenhuma maçaneta desse lado.
- Bosta... – Soquei a porta, mas me arrependi, só consegui sentir dor. – Bosta - Repeti.
Algo fez barulho atrás de mim, dei uma volta com rapidez.
-Alguém ai? – Perguntei, minha voz ecoou pelo vazio.
Uma luz puntual acendeu em um plano superior, era a única luz naquele breu, resolvi ir atrás dela, não tinha mais nada o que fazer mesmo.
Comecei a andar com cuidado, com medo de que o chão deixasse de existir, cada passo de cada vez, ouvia meu Armani bater no piso.
Dei três passos, a luz ainda estava distante, tinha que me apressar. Resolvi aumentar o ritmo e me arrependi quase que instantaneamente, pois minha canela bateu na quina de uma superfície.
Cai para frente, coloquei meus braços para frente, descobri outras quinas batendo e, diversas partes do meu corpo e eu caí de joelhos em uma superfície plana.
-Imbecil! É uma escada. Fui subindo devagar, meio constrangido por estar subindo de quatro, mas era o jeito, não queria me estrebuchar. Quando cheguei na luz, me endireitei, bati no terno pata tirar a poeira, minha canela latejava e as mãos ardiam, aquilo estava muito estranho para se apenas uma demissão. Tateei a porta e empurrei a trava de segurança, a luz ofuscou minha visão quando abri a porta, a única coisa que se diferenciava da claridade era um vulto negro e pouco nítido para ser definido.
- Quem é você?
- Olá, Rodrigo. Uma voz feminina e sensual fez com que eu me arrepiasse.

Uma história sem título é sempre a melhor...


Pessoal, desculpem que não postei ultimamente, é que eu tive muitas complicações essa semana, tipo o título de eleitor, alistamento, essas coisas.... Bom, como eu quase havia prometido eu vou colocar o primeiro capítulo da história que estou escrevendo com minha amiga Júlia (vide jvtgisler.blogspot.com). Fica ai com vocês, em fontes diferentes, o que cada um escreveu!
Eu, Júlia.
Capítulo I – Um história sem título é sempre a melhor –HAHA
                É incrível a poluição do ar de Hong Kong... Quando saímos daquele ar puríssimo de Brasília e vamos para um conglomerado de prédios gigantescos, em que as pessoas tem uma tava três vezes maior de incidência de câncer que o resto do mundo, reparamos na diferença, e temos dificuldade de nos ajustarmos, felizmente, eu já me acostumei...
                - Bom Dia! Ouvi uma voz feminina falar.
                - Bom Dia... Respondi com o sorriso habitual.
                - Tudo bem, Rodrigo? O sinal ficou verde para os pedestres, e atravessamos juntos a larga avenida do centro de Hong Kong.
                - Normal, tranqüilo, e você?
                - Tranqüilo? Tá solteiro, é? Ela perguntou com um tom de deboche. Era típico de Yoona fazer isso. Por isso, com uma risada, respondi no mesmo tom.
            - Sempre livre.
            - A história era diferente semana passada... – ela implicou – Você lembra? Preferi não responder para desencorajá-la.           
- Quando você estava com a sueca de pernas grandes falava até em aliança... Continuei em silêncio, sabia que a australiano Mary Ann tinha fama de fofoqueira.
- O que aconteceu, Rodrigo? Ela insistiu.
- Decidimos nos dedicar a carreira. Respondi prontamente, já havia ensaiado essa resposta antes.
- Mas...
De repente, sobre o som dos carros que passavam em alta velocidade ao nosso lado, ouviu-se um toque monofônico desagradável como uma sirene com intensidade estonteante.
“Salvo pelo gongo”, pensei ao vê-la abrir a bolsa e parar na calçada.
Ajeitei o colarinho da minha camisa e meu terno e apressei o passo ansioso para chegar a segurança de meu cubículo.
Quando vi a típica placa que indicava o complexo de prédios me senti aliviado, andei em direção a gigante construção espelhada de arquitetura moderna,  feita apenas para demonstrar o poder do oriente, pó que só começou a ter utilidade agora.
“Bank of China” eu li orgulhoso. Estava preso em pensamentos quando ouvi um barulho de batidas rítmicas no chão, com velocidade e destreza, sem sair do ritmo contínuo.
- Rodrigo, me espera!! Me virei com um sorriso falso muito bem disfarçado.
- Sim Yoona! “Mas que chinesa chata!” Pense sozinho.
- Me conta o que houve com a sueca!
- Nada de mais Yoona, só vamos andar, sim?
- Ah não! Meu gene chinês implica em curiosidade, e como eu sei que você me ama, vou ficar no sue pé o dia todo.
- Argh! Resmunguei, quando vi, por trás dela, Mary Ann correndo de salto. – A Mary ann queria te contar sobre o chinês que ela conheceu.
Yoona, como o esperado, girou como uma mola. Aproveitei para apressar meu passo, aproximei o bolso do meu casaco perto do visor da catraca eletrônica e a luz ficou verde.
Dei uma corrida elegante para alcançar o elevador que fechava as portas, coloquei a pasta entre a fenda e as portas se abriram. Me espremi pela abertura e soquei o botão para fechá-las de novo. As portas estavam quase fechando quando Yoona e Mary Ann apareceram ofegantes.
- Segura Rodrigo! – Berrou Mary Ann.
Acenei debochado e suspirei aliviado quando as portas finalmente fecharam.
Dei uma olhada para trás para ver se tinha algum conhecido no elevador, por sorte não habia ninguém, forcei meu cantonês (um dialeto local).
- Quem entende esses ocidentais?
Alguns presentes riram e outros concordaram em silêncio.
Amanhã tem mais galerë!! A partir daqui a história fica mais legal!