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Capítulo I - Rodrigo,
devaneios dígnos,
é sempre melhor
Pessoal, desculpem que não postei ultimamente, é que eu tive
muitas complicações essa semana, tipo o título de eleitor, alistamento, essas
coisas.... Bom, como eu quase havia prometido eu vou colocar o primeiro
capítulo da história que estou escrevendo com minha amiga Júlia (vide
jvtgisler.blogspot.com). Fica ai com vocês, em fontes diferentes, o que cada um
escreveu!
Eu, Júlia.
Capítulo I – Um história sem título é sempre a melhor –HAHA
É
incrível a poluição do ar de Hong Kong... Quando saímos daquele ar puríssimo de
Brasília e vamos para um conglomerado de prédios gigantescos, em que as pessoas
tem uma tava três vezes maior de incidência de câncer que o resto do mundo,
reparamos na diferença, e temos dificuldade de nos ajustarmos, felizmente, eu
já me acostumei...
- Bom
Dia! Ouvi uma voz feminina falar.
- Bom
Dia... Respondi com o sorriso habitual.
- Tudo
bem, Rodrigo? O sinal ficou verde para os pedestres, e atravessamos juntos a
larga avenida do centro de Hong Kong.
- Normal,
tranqüilo, e você?
- Tranqüilo?
Tá solteiro, é? Ela perguntou com um tom de deboche. Era típico de Yoona fazer
isso. Por isso, com uma risada, respondi no mesmo tom.
- Sempre livre.
- A história era diferente semana
passada... – ela implicou – Você lembra? Preferi não responder para
desencorajá-la.
-
Quando você estava com a sueca de pernas grandes falava até em aliança...
Continuei em silêncio, sabia que a australiano Mary Ann tinha fama de
fofoqueira.
-
O que aconteceu, Rodrigo? Ela insistiu.
-
Decidimos nos dedicar a carreira. Respondi prontamente, já havia ensaiado essa
resposta antes.
-
Mas...
De
repente, sobre o som dos carros que passavam em alta velocidade ao nosso lado,
ouviu-se um toque monofônico desagradável como uma sirene com intensidade
estonteante.
“Salvo
pelo gongo”, pensei ao vê-la abrir a bolsa e parar na calçada.
Ajeitei
o colarinho da minha camisa e meu terno e apressei o passo ansioso para chegar
a segurança de meu cubículo.
Quando vi a típica placa que indicava
o complexo de prédios me senti aliviado, andei em direção a gigante construção
espelhada de arquitetura moderna, feita
apenas para demonstrar o poder do oriente, pó que só começou a ter utilidade
agora.
“Bank of China” eu li orgulhoso.
Estava preso em pensamentos quando ouvi um barulho de batidas rítmicas no chão,
com velocidade e destreza, sem sair do ritmo contínuo.
- Rodrigo, me espera!! Me virei com um
sorriso falso muito bem disfarçado.
- Sim Yoona! “Mas que chinesa chata!”
Pense sozinho.
- Me conta o que houve com a sueca!
- Nada de mais Yoona, só vamos andar,
sim?
- Ah não! Meu gene chinês implica em
curiosidade, e como eu sei que você me ama, vou ficar no sue pé o dia todo.
- Argh! Resmunguei, quando vi, por trás dela, Mary Ann
correndo de salto. – A Mary ann queria te contar sobre o chinês que ela
conheceu.
Yoona,
como o esperado, girou como uma mola. Aproveitei para apressar meu passo,
aproximei o bolso do meu casaco perto do visor da catraca eletrônica e a luz
ficou verde.
Dei
uma corrida elegante para alcançar o elevador que fechava as portas, coloquei a
pasta entre a fenda e as portas se abriram. Me espremi pela abertura e soquei o
botão para fechá-las de novo. As portas estavam quase fechando quando Yoona e
Mary Ann apareceram ofegantes.
-
Segura Rodrigo! – Berrou Mary Ann.
Acenei
debochado e suspirei aliviado quando as portas finalmente fecharam.
Dei
uma olhada para trás para ver se tinha algum conhecido no elevador, por sorte
não habia ninguém, forcei meu cantonês (um dialeto local).
-
Quem entende esses ocidentais?
Alguns presentes riram e outros
concordaram em silêncio.
Amanhã
tem mais galerë!! A partir daqui a história fica mais legal!
2 comentários:
- JGisler disse...
-
AH!!
Primeiro comentário do primeiro capítulo!!!
O comentário maior está no segundo capítulo...
Já comecei a fazer nossa promoção pelo mundo virtual! - 5 de maio de 2010 às 21:00
- Üürike and Winks disse...
-
duduuuuuuu, ta mtmt bom ;D acredite. principalmente os comentários que vc e a júlia fazem na bordinha das folhas, kkk. pelo o menos agora dá pra ler entendendo todas as palavras, porque os erros de ortografia...meu deus, vaio com y ? nossssa ! mas a história de vcs tá ótima, pelo menos o que eu li. parei na 29 :/ a tete paro na 110 eu acho... O.O bjss, lulu aqui :**
- 20 de julho de 2010 às 23:42